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quinta-feira, 9 de junho de 2011

"À escala do cósmico - toda a física moderna no-lo ensina - só o fantástico tem possibilidades de ser verdadeiro".

P. Pierre Teilhard de Chardin
Nas paredes contiguas às escadas rolantes do metropolitano de Lisboa, na estação de Parque, foram colocadas várias frases proferidas por filósofos da antiga Grécia, bem como algumas de filósofos da nossa era. Uma delas enigmática, do filósofo alemão Frederico Nietzsche.
Diz: " É preciso muito caos interior para poder parir uma estrela que dança". Esta frase ficou-me na cabeça, e sobre ela fiz um esforço por tentar perceber qual o significado que o filósofo pretendeu imprimir-lhe.
A verdade em Nietzsche tem muito a ver com as concepções filosóficas da tragédia no teatro grego.
Sobre elas F.N. debruçou-se em profundidade, tendo sobretudo especulado sobre a dicotomia dos conceitos apolíneo e dionisiaco. Sendo segundo ele, Apolo é o Deus da forma, o Deus unificador, do conceito de beleza da espiritualidade, em suma, o símbolo da arte. Contrariamente Diónisos é o Deus representante dos prazeres mundanos - ele é o equivalente ao Deus romano Baco - da dissolução dos costumes, do prazer, da embriaguês, da luxúria, do prazer levado ao extremo, é o Deus representante da anarquia e do caos.